Confesso que se eu soubesse que era tão perto da minha casa eu teria ido antes! Mais um bate-volta pra contar...
No Dia dos Pais resolvemos almoçar em um lugar diferente e saímos meio sem rumo. Então o Marcos sugeriu pegarmos a Rodovia dos Tamoios e parar em algum restaurante no caminho, então fomos. Até que ele viu uma placa indicando Salesópolis, ele olhou pra mim, eu olhei pra ele: "E aí, vamos?" "Vamos, claro!"
Desviamos pra Carvalho Pinto, seguindo as placas seguimos em direção à Salesópolis, todo mundo com fome... Pegamos a Rodovia Nilo Máximo e no caminho vimos um estacionamento de restaurante, mas cadê o restaurante? Vimos apenas um mirante para o rio Paraíba do Sul.
Ah, mas o restaurante estava ali, embaixo do mirante. O nome do restaurante? Deck. Muito agradável, comida muito gostosa, e o ambiente tão aconchegante... E como o nome diz, é um deck sobre o rio Paraíba, nossa que lugar gostoso. Almoçamos, entregamos os presentes do papai e seguimos para Salesópolis.
Pegamos a SP 88, Rod. Alfredo Rolim de Moura, e o engraçado é que ela passa por dentro da cidade, vira uma avenida (muda até o nome, Av. Prof. Adhemar Bolina) e depois vira a rodovia de novo! Depois entramos na estrada do Pico Agudo, de terra, e seguimos por 5 km até o Parque das Nascentes.
Quando saímos de casa não estava muito frio, mas quando chegamos lá estava um gelo! Pagamos uma taxa de R$ 3,00 por pessoa para entrar no Parque, logo que entramos o guarda-parque avisa que temos três caminhos para chegar até a nascente, são três trilhas de tamanhos diferentes: Araucária, a mais curtinha, com 162 m até a nascente, foi essa que fizemos porque a Lívia tem fobia de entrar na mata; Trilha da Pedra, com 266 m e a Trilha do Bosque, com 1,07 km.
Chegamos à nascente, com aquela água limpinha, cheia de guaruzinhos (ah, é um tipo de peixinho bem pequenininho), e lá tinha um monitor contando a história da descoberta da nascente, o cara é o maior bicho-grilo, hipponga de tudo, até no jeito de falar, "mor tranquilão", parecia que eu tinha voltado à década de 1970. Foi muito legal, principalmente saber que o rio que nasce a 22 km do mar, percorre mais de 1.000 km pelo interior do estado, para desaguar no Rio Paraná e não no mar!
Não pudemos pegar a água direto na nascente, mas ali todas as torneiras tem essa água purinha, bebemos e ainda enchi uma garrafinha pra levar pra casa, eu sabia que minha mãe ia gostar. Passamos pelo museu, que tem amostra da água do rio em diversas cidades por onde ele passa, tiramos algumas fotos e voltamos pra casa, felizes da vida de ter conhecido uma parte tão linda e limpa de um rio que infelizmente está tão poluído. Mas o melhor de tudo foi ver a felicidade do Marcos por conseguir fazer um passeio com a família completa.
Aqui tem mais da história do Parque das Nascentes e do famoso rio Tietê: http://www.daee.sp.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=585:parque-nascentes-do-tiete&catid=48:noticias&Itemid=53, vale a pena ler.
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